Liberdade é pouco.O que eu desejo ainda não tem nome.
(Clarice Lispector).

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Bom, digamos que meus dias tem sido de certa forma bons, amigos que eu ja não via a muito tempo voltaram, conheci novas pessoas que por sinal são maravilhosas *-*
voltei a fazer teatro, umas das coisas que eu mais gosto nessa vida, meus pais estão bem mais legais comigo, é... acho que eu consegui a confiança deles de novo :D
aaaaaá lógico fiz as pazes com a minha prima de Ilhabela, o que é muito bom, ate porque eu a amo s2.
e vocês devem estar pensando "de certa forma tem sido bons?" O:
AUHSIHUISHUIHSAUIHSUHSUAHSHASHAUHSAHSIAHISHAIHS
é realmente parece que esta tudo perfeito, maaaaas eu sempre me pergunto, porque sera que é nas horas em que mais estamos felizes que os nossos sonhos ruins voltam hein? HEEEEEEIN ¬¬
é vai entender --'
É... certas "coisas" estão meio que sei la sabe, não sei explicar D: OMG!
mais enfim não quero entrar em detalhes, nem falar muito sobre isso, ate porque eu sempre fico triste ):
hihihi, a e lógico, como eu NUNCA posto sem um poema ou texto ai vai o ultimo que eu escrevi, que na verdade foi hoje de manhã um pouco antes de começar a escrever aqui ._. rs



Talvez um dia...


É de manhã e ainda estou com cara de sono, o sol resolveu me tirar cedo da cama, saio da penumbra do meu quarto meio que me equilibrando no sono que ainda persistia em me seguir, e com passos desajeitados chego à sala da casa de praia onde estava com minha família abro a janela e consigo ver em uma explosão de cores o dia maravilhoso que estava por vir.
E sem avisar ninguém resolvi sair para uma volta matinal pela praia. Vesti-me e sai, eram por volta das 07h00min, mais ainda assim o sol era vigorosamente brilhante naquela manhã, a praia não era longe dali, alguns minutos de caminhada e La estava eu, resolvi tirar meus chinelos e pude sentir a areia branca e fina percorrendo delicadamente os contornos dos meus pés, ela ainda estava fresca e não causava nenhum incômodo, e vagarosamente comecei minha caminhada, percorrendo com as pontas dos dedos dos pés  toda a extensão da areia formando desenhos sem formas exatas por onde passava, o mundo naquele momento parecia ser eternamente meu.
A praia ainda se encontrava deserta, e ao longe existiam algumas árvores todas frondosas formando grandes sombras que se contrastavam com o branco suave das areias, então parei por um momento e observei aquelas lindas arvores e imaginei como seria boa a sensação de sentar-me de baixo delas, ate que em meio aos meus devaneios a brisa beijou meus cabelos como um convite, me aproximei vagarosamente delas e pude ver vários balanços pendurados pelos  seus galhos, então escolhi um e sentei-me, e ali olhando para a infinidade do aceno comecei a imaginar como seria bom telo do meu lado agora, poder ouvir sua voz dizendo que me ama e como queria que esse momento durasse para sempre e por um momento ate pude sentir sua respiração, quente e suave me transportando para outra dimensão.
Meu olhar era vago, perdido, sem um ponto fixo, estava apenas fitando o mar que naquela manhã estava tão azul que se emendava com o céu, os dois se tornavam apenas um se completavam de tal forma a tornar aquele momento único, não seria assim que deveríamos ter sido? Apenas um nos misturando em nossa essência em nossos sonhos e vidas. É nós deveríamos ter sido dessa maneira, mas o mundo gira e as coisas mudam e nem sempre o que deve ser é o que acontece, mais ainda assim tenho comigo a esperança de que tudo vai dar certo um dia.

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